Níveis de Loudness para masterização

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Como pode opter Masterizações de qualidade, usando o PC e placas externas acessíveis como ferramentas principais? Quais são os procedimentos e processos de <b>masterização</b> do ínicio ao fim? Quais são os critérios de receber o projeto do cliente, passos inevitáveis e soluções criativas de processamento, até como entregar o projeto para a prensagem? Qual é o uso correto de <strong>acústica</strong> e os Plug-ins e Perifericos mais importante na <b>masterização</b>?

Moderador: OmidBurgin

Bozovox
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Níveis de Loudness para masterização

Mensagem por Bozovox »

Prezados amigos!
Estou trabalhando em um projeto, com arranjos bem elaborados e uma mix que acredito, esteja ficando muito boa, estou conseguindo atingir os resultados. Procuro nesse projeto, uma sonoridade bem verdadeira, com a captação dos instrumentos tendo o máximo de cuidado em termos de <b>microfonação </b> e ambiência. Durante o mix, utilizei-me de alguns <b>compressores</b>, isolados nos tracks. Com o mix pronto, passei a bounce para um técnico amigo meu, que é conhecedor de <b>masterização</b>. O que acontece, é que a master dele me soou com muita compressão. Não sei se não deveria ter comprimido os tracks isolados e comprimido somente na master, ou deixar a master um pouco mais "solta". Na verdade, estou pensando em não mexer no mix. Será que alguém pode me dar uma luz, para me ajudar a chegar nessa master mais solta? Ainda tenho outra indagação: qual a relação entre compressão e perda de dinâmica no som?

Espero que eu tenha sido claro em relação às perguntas. Se não me fiz entender, por favor avisem, que tento reformular.

Um abraço!
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Dennis Zasnicoff
Bronze
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Compressão mixagem e masterização

Mensagem por Dennis Zasnicoff »

Tenho acompanhado alguns artigos sobre o assunto e a maioria dos engenheiros de master concordam que preferem realizar a master sobre uma mix pouco comprimida.

Isso porque eles possuem know-how e ferramentas normalmente melhores para realizar o trabalho com mais flexibilidade e controle.
Depois que um mix está super-comprimido, não há muito o que se possa fazer para voltar atrás....

Minha sugestão é utilizar o mínimo de compressão possível durante a <b>mixagem</b>. É claro que todos os elementos devem estar audíveis e definidos, mas procure conseguir isso com EQ, PAN e pouca compressão, somente onde necessário. Um crest-factor (diferença entre nível médio RMS e nível dos picos) de cerca de 12dB é um bom começo. A propósito, você saberia nos dizer qual o crest factor da sua MIX? Se estiver nessa ordem, provavelmente a master foi exageradamente comprimida... Se estiver muito abaixo disso (cerca de 6dB ou menos), então o exagero ocorreu na mix.

Não se preocupe se o mix soar baixo em relação aos CDs de mercado.
Depois, na master, o volume pode ser conseguido, minimizando a perda de qualidade e dinâmica. Um erro comum na <b>mixagem</b> é se utilizar de compressão/maximizador no bus master. Deixe isso para a etapa de <b>masterização</b> !

O ideal seria mandar outro MIX para <b>masterização</b>, utilizando menos compressão nos tracks, ouvir o resultado e comparar.
Ou ainda, pedir que seu amigo forneça outra versão de master, com menos compressão/volume para você comparar os resultados.

Mas atenção, facilmente somos influenciados pelo volume do som nos nossos julgamentos de qualidade. Sempre que fizer comparações de músicas (não só no caso de compressão, mas também EQ e outros processamentos), compare as duas versões NO MESMO VOLUME. Se não tiver um decilbelímetro ou outra forma mais precisa de controlar os volumes, utilize um medidor de RMS no software (post-fader) para se certificar de que pelo menos as duas versões estão sendo executadas com volumes próximos.

Sobre sua pergunta, a relação entre compressão e perda de dinâmica é total ! De uma maneira resumida, é justamente isso o que faz um <b>compressor</b>, diminui a dinâmica de um sinal, ou seja, a relação entre o maior e o menor volume. Isso não significa que ele é um mal necessário. Um <b>compressor</b> pode ser nosso maior aliado ou pior inimigo ! Alguns estilos e situações musicais combinam com pouca dinâmica. Outros não.
Da mesma forma, alguns instrumentos em um mix precisam de compressão para manterem um nível estável / audível / inteligível enquanto outros elementos requerem bastante dinâmica.

Abs
Dennis Zasnicoff
Produtor Musical
Bozovox
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Mensagem por Bozovox »

Prezado Dennis!

Muito obrigado por essa luz. Com certeza já tenho idéia do que fazer daqui pra frente! Meus parabéns por esse fórum, que reúne a turma interessada!

Um abraço!
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Dennis Zasnicoff
Bronze
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masterização

Mensagem por Dennis Zasnicoff »

Bozovox, acabei de passar por essa situação hoje.

Estou num estúdio na Suíça (Basel City Studios) em um intercâmbio pela nossa academia (OMiD) e estava finalizando um mix para masterizar.
Reparei que o volume do mix estava bem baixo e precisava colocar o ganho dos monitores bem alto. O RMS era cerca de -25dBFS.
Mas ele soava muito bem. Eu fiz questão de não usar <b>compressor</b> no bus master para poder monitorar todos os detalhes e dinâmica do mix. Alguns engenheiros estavam achando estranho e queriam comprimir o mix.

Qunado passamos para a master, o nível era muito baixo para os processadores de dinâmica.
Então a solução foi colocar um ganho de entrada no processador, cerca de 15dBs, para conseguirmos um nível médio comprimido de cerca de -12dBFS depos dele, que é um bom nível para master. Os picos começaram a chegar próximos de 0dB e foram limitados para -0.3dB, com margem de segurança. Em outros plugins de master, talvez você possa baixar bastante o threshold e depois usar make-up gain. Há tbm processadores que fazem ganho automaticamente, você só escolhe a taxa de compressão e o limite dos picos.

No final, foi muito mais fácil e controlado fazer a Master, ao contrário de outras situações onde a mix já chega muito comprimida e é difícil melhorar o som.

Abraços !
Dennis Zasnicoff
Produtor Musical
Bozovox
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Mensagem por Bozovox »

Estou realmente empolgado com esse fórum! Obrigado Dennis, é muito interessante para mim ouvir cases como esse. Espero que eu possa o mais rápido possível me tornar um aluno da oMid.
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Rafael Espinoza
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Mensagem por Rafael Espinoza »

Olá, parabéns pelo fórum, excelente conteúdo.
Sou novo na jornada de "meter a mão" no audio, mas tenho corrido atrás, lendo, pesquisando e...gravando e mixando. Apesar de ler muito, ainda não entendi realmente o motivo da <b>masterização</b>. Eçla é sempre necessária?
Por exemplo, estou fazendo testes de gravação para um músico amigo meu com violaõ e voz. Ele quer um CDzinho para divulgar seu trabalho. Por que devo masterizar? Não posso tentar finalizar as músicas na própria <b>mixagem</b> (Cubase)?

Grato
Dennis Zasnicoff
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Por que masterizar?

Mensagem por Dennis Zasnicoff »

Olá Rafael,

Teoricamente você está certo !
Se o mix estiver soando exatamente como desejamos, então não há motivos para masterizar. Assim como, se as faixas gravadas estiverem exatamente como precisamos, então não precisaríamos editar, equalizar nem comprimir no mix.

Em outras palavras: uma banda inteira, com músicos impecáveis e performances precisas, em uma sala acusticamente ideal, microfonada em estéreo, poderia se transformar diretamente na MASTER.
Na prática sabemos que isso não acontece, certo?
É a mesma coisa com a <b>mixagem</b>, provavelmente ela ainda não será extamente o que desejamos no final, e uma última etapa pode ajudar.

Durante o mix, há tantos aspectos importantes que requerem nossa atenção que muitas vezes perdemos a visão "macro", ou melhor, a audição "macro" do projeto. É claro que a era de home-studios digitais muitas vezes aproximou e até fundiu as etapas gravação+<b>mixagem</b>+<b>masterização</b>. Mas isso não significa que elas não existem separadamente e muito provavelmente significa que o produto final não está tão otimizado quanto poderia se as 3 etapas fossem realizadas por profissionais especializados, como processos independentes e supervisionados por um produtor.

1. ISENÇÃO - Primeiramente, talvez não tenhamos a isenção "emocional" para fazer julgamentos e alterações que outra pessoa especializada poderia fazer. Muitas vezes tratamos nossa mix como um "filho".
2. MONITORAÇÃO e JULGAMENTOS - Em segundo lugar, muito provavelmente nossa sala de <b>mixagem</b> não representa muito bem o ambiente acústico onde o usuário final irá ouvir a MASTER, ou ainda, não temos a experiência para fazer essa "tradução" entre ambientes e sistemas de som. Uma sala de <b>masterização</b> deve ser acusticamente bastante confiável e precisa.
3. UNIFORMIZAÇÃO - Além disso, a <b>masterização</b> também procura uniformizar as diferentes músicas em um projeto (CD)- os volumes, as transições entre faixas, os fade ins e outs, o timbre das faixas, deficiências de EQ, <b>reverberação</b> e Dinâmica que o engenheiro de <b>mixagem</b> e/ou produtor não conseguiram identificar nos seus sitemas, salas e contextos.
4. TIPO DE MÍDIA - Por último, masterizar tbm significa adaptar o áudio para um tipo específico de mídia. Isso era muito comum na época do vinil. Um mix precisava ser cuidadosamente masterizado para esse tipo de mídia por razões técnicas da gravação e reprodução em vinil, além da duração limitada de cada lado do disco. Outros exemplos no caso de CDs são: codificação PQ, conversão de sample-rate para 44.1kHz e resolução para 16 bits (utilizando dithering e conversores de qualidade), produção e teste da master que será usada para prensagem.

Tbm é bastante comum se falar em <b>masterização</b> para rádios e para iPODs. Particularmente, eu acho que isso não faz muito sentido. Eu concordo quando Bob Katz diz que uma boa MASTER, por definição, é aquela que soará bem em uma grande quantidade de sistemas (TV, iPOD, Hi-Fi etc.), portanto não faz sentido se masterizar um projeto com a mídia final em mente.

Espero ter ajudado na sua questão.
Experimente fazer sua própria MASTER, enviar o MIX para algum amigo tbm masterizar e compare os resultados !
Dennis Zasnicoff
Produtor Musical
Bozovox
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Mensagem por Bozovox »

Prezados amigos!

Vai o link do meu último trabalho. Trabalho feito em parceria.
Espero que apreciem o restultado e tenham críticas para que eu possa melhorar. Aproveitei a dica dada pelo Dennis, foi muito boa. Um grande abraço!

O crédito das canções vai para Dani Israel - Israel Só.

http://rapidshare.de/files/38370292/Israel_So.zip.html

PS.: Estão em mp3, mas acredito que consigam ouvi bem.
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Dennis Zasnicoff
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Análise de músicas

Mensagem por Dennis Zasnicoff »

Caro Bozovox,

Queria começar dizendo que acho MUITO nobre disponibilizar suas músicas para que os participantes possam ouvir e comentar !
Essa foi a maneira que mais me ajudou a progredir e tenho feito muito isso aqui na terra dos queijos e chocolates (que saudades do Brasil!).

Gostaria de comentar minhas primeiras impressões, já que a porta está aberta ! E é apenas UMA opinião, espero que outros participantes também contribuam para o nosso aprendizado.

Vou me restringir aos aspectos de produção (mix/master), primeiro porque estamos num fórum de mix/master, depois porque os aspectos artísticos e de pré-produção são muito mais abstratos, pessoais e contextuais. Mas não deixaria de dizer que gostei muito das músicas e da interpretação, parabéns para vocês !!

Fiz uma rápida audição das 5 faixas e analisei alguns aspectos nas ferramentas que costumo utilizar, usando algumas gravações referências que sempre ajudam nas análises.

No geral, o mix dos os instrumentos está muito bem equilibrado.

Todas elas estão atingindo 0dBFS, o que não é necessariamente ruim. Mas a frequência com que ocorre é muito alta. Isso pode significar várias coisas: excesso de uso de compressão/limiting, overload de gravação, excesso de conteúdo sub-sônico (de fato o nível DC das faixas é alto. Procure remover o DC durante a <b>mixagem</b>, pode ajudar em várias tarefas subsequentes).
Esse excesso de picos pode gerar deficiências na audição, o que pude comprovar em algumas faixas. Além disso, repare que muitos equipamentos domésticos têm dificuldades de reproduzir picos altos e distorcem a experiência do ouvinte. No mais, não é interessante para compressão MP3 que pode distorcer ainda mais e clipar durante a conversão. Procure deixar sua master "peakando" em -0.3dBFS.

Confirmando o excesso de overloads, a quantidade de clicks e clips das faixas é bastante grande. Provavelmente muitos ouvintes os perceberiam.
É normal termos alguns overloads e muitos nem são audíveis, mas há faixas com 80 clips e 30 clicks. Os clicks podem surgir de prés, energia elétrica, plugins, instrumentistas.... Os clips provavelmente de compressão/limiting.

Notei falta de frequências médias-altas e altas. Talvez sua monitoração+sala estejam falando alto nessa região e você compensou no mix. Pode ser tbm excesso de filtragem e/ou equipamentos. Algo sugere que algum equipamento está limitando as altas, pois a queda acima de 15kHz é abrupta e essa região pode fazer muita falta na audição.

Nos graves, vejo o oposto. Talvez 10 ou 15dB de excesso no limite da banda auditiva (20Hz), sugerindo que você pode e deve usar mais filtros high-pass nas suas trilhas.

As músicas com nível RMS menor (-12/-14dBFS), como Desistência e Efe, notavelmente apresentaram melhor dinâmica e clareza ! Procure não passar muito desse volume, que as recompensas são claras ! Por contraste, as faixas mais altas soaram por vezes ásperas.

As faixas estão muito boas, não deixe que essas análises escondam isso!
Não vejo muito mais o que recomendar.

Em Vicio, o vocal poderia subir uns 2dBs ou ficar mais claro, de alguma maneira.

Groove está um pouco embolada, provavelmente nos médios-graves.
Repare que esta mesma faixa tem uma diferença de 3dBs de volume para o lado esquerdo. O masterizador sempre deve verificar isso !

Desistência é talvez a mais brilhante, use como referência para as outras e veja se concorda comigo sobre a falta de agudos.
Me pareceu que o baixo dela está fora de centro?? Se proposital, ótimo. Mas procure deixar as baixas frequências no centro do mix.

Em Efe, eu procuraria uma caixa mais forte e com mais ambiência, já o baixo, talvez um pouco menos intenso. O trio caixa+bumbo+baixo sempre tem que estar bem sólido (no contexto), e você fez isso nas demais faixas !!

Elas são bastante consistentes, tanto tecnicamente como artisticamente. Isso é muito positivo ! Reflete um estilo de produção e compõe boa matéria prima para um CD.

Mais uma vez parabéns para vocês !
Abs
Dennis Zasnicoff
Produtor Musical
Bozovox
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Localização: Porto Alegre - RS

Mensagem por Bozovox »

Grande Dennis!

Legal tua disposição em ouvir e colaborar com o nosso trabalho. Não faço parte dessa banda, chamei os músicos, elaborei a concepção e conduzi o processo de gravação.

Fico entusiasmado em saber que o próximo vai ser melhor, pois com as críticas e sugestões vários desses detalhes destacados por ti, não passarão novamente. Pretendo o mais rápido possível "engordar" meu conhecimento para que eu possa acompanhar as discussões em um nível um pouco melhor.

Críticas ouvidas e anotadas. Serão digeridas e filtradas, tomando em consideração a diferença de realidade, timming e de que eu não sou profissional...espero um dia ser.

Um forte abraço e continuemos dando vazão ao conhecimento!
It´s all about the music.
Rafael Espinoza
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Mensagem por Rafael Espinoza »

Olha, como sou realmente muito novo em audio, e estou tentando aprender sem um curso como o da OMID, eu achei as musicas muito bem mixadas. Acho que com os comentários do Dennis vou ter a chance de aprender muito a parte técnica que me falta. Aliás, termos como dBFS e DC são novos para mim, tenho que pesquisar!
Bozovox, qual foi o esquema básico de plug-ins utilizado?
Bozovox
Mensagens: 13
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Mensagem por Bozovox »

Desculpe-me parceiro, não entendi bem a pergunta...você gostaria de saber quais plugins foram utilizados? Ou qual foi o setup de gravação?
It´s all about the music.
Rafael Espinoza
Mensagens: 5
Registrado em: 08 Jan 2008, 11:07
Localização: São Leopoldo - RS

Mensagem por Rafael Espinoza »

Sim eu gostaria de saber os plug-ins (principais) utilizados nos canais e se for posivel vc passar um panorama geral de equalização utilizada eu agradeceria.
DIORMASTER
Mensagens: 1
Registrado em: 10 Jun 2008, 15:31
Localização: CAMPOS DOS GOITACAZES

Re: Compressão: Mix X Master

Mensagem por DIORMASTER »

Ola Pra min e uma satisfação poder tira duvidas com quem entende
Minha maior duvida e com Relação ao volume do cd Nacional (Brasil) e os mixados e Masterizados La fora Falam que existem o Pulo do Gato. e se e possivel com plugins
colocar nesse tal volume chamado padrao do Mercado e quais? ou so com perifericos externo claro que e melhor pra faser essa coisa que nao conssigo ouvir um audio acima de -3db e nao encontra inrritação auditiva, gostaria de saber porque eu copiei uma musica pra dentro da minha maquina num software de edição e a forma de onda da musica nacional estava maior e soando mais baixo , e a musica dos gringos a forma de onda era menor e soa mais alto quem pode devendar esse misterio
isso tem tirado meu sono
tenho lido sobre dinamica com compressão nos sub grupo, equalizaçao nos bus, pra facilitar
a <b>masterização</b>
senhores agradeço pela a paciencia aguardo e confio que acharemos a reposta qui
e pretendo mais rapido assim que finalizar uma mix aqui faser esse tipo de capacitação com esse instituto muito bem estruturado
Dennis Zasnicoff
Bronze
Mensagens: 243
Registrado em: 29 Out 2007, 12:26
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Re: Compressão: Mix X Master

Mensagem por Dennis Zasnicoff »

Olá Diormaster,

Concordo com você que alguns países estão na frente do Brasil na guerra dos volumes.
Porém não vejo mérito nenhum nisso, pelo contrário.
Acho que estes dentetores de know-how e tecnologia deveriam estar usando seus conhecimentos para lançar títulos com maior qualidade de áudio. Talvez eles devessem explicar ao público o problema da guerra dos volumes e perda de dinâmica/qualidade do áudio atual. Insistir que o consumidor tirasse suas próprias conclusões; organizar campanhas, fazer palestras, etc.

Assim como o pessoal do TurnMeUp, que fez um site bem legal.
http://www.turnmeup.org/

Sobre sua dúvida entre a relação do "tamanho" da onda no SW e o volume, vale lembrar que a nossa percepção de volume está relacionada a diversos fatores psico-acústicos.
A intensidade ou amplitude da onda é apenas um deles.
Um bom masterizador sabe como "ganhar" volume sem força bruta e sem deteriorar a qualidade do áudio. Um dos recursos é equalização de acordo com as curvas de Fletcher & Munson - o áudio com mais graves e agudos, normalmente, nos faz percebê-lo mais alto.
Outras técnicas incluem o reforço de transientes, compressão e elevação do nível médio.

Quando comparar formas de onda no SW, certifique-se de que está importando da maneira correta, utilizando as mesmas escalas, zoom etc. A GRANDE maioria dos CDs estupidamente altos parecem uma onda quadrada do DAW, visivelmente clipada.

Não vamos incentivar a guerra de volumes !
Procurem literatura sobre o assunto, escutem CDs antigos e novos, comparem a qualidade, e tenho certeza que tenderão a condenar esse movimento.
E finalmente, deixem o volume para a etapa de <b>masterização</b> !!!

Abs
Dennis Zasnicoff
Produtor Musical
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